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Luis Vilar

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Wanderley segue o PMDB, mas declara voto em Vilela

Em meio à política de alianças que coloca o PMDB do lado oposto ao do atual governador tucano Teotonio Vilela Filho, o vice, José Wanderley Neto (PMDB), destaca que vai respeitar a decisão que seja tomada pela agremiação do senador Renan Calheiros, mas “ainda não acredita na consolidação do chapão”. O vice-governador diz que apesar da postura do partido “o voto pessoal é de Teotonio Vilela”.

Luis Vilar: Como o senhor avalia o quadro para as eleições deste ano, diante das alianças que se firmam e colocam o PMDB – partido ao qual o senhor pertence – foram do Governo do Estado? Qual a posição do vice-governador nestas composições que se anunciam?

José Wanderley: Eu acho que este quadro só se desenhará de fato na época apropriada. Ainda é muito cedo. O que existe é mais especulação e factóides do que necessariamente coisas concretas.

LV: Mas o chapão – como vem sendo chamado – já se reuniu em Alagoas e tenta se mostrar consolidado. O senhor não vê assim?

JW: Acho que não. O que une estas pessoas são as questões nacionais. Quando a gente desce para o local, cada partido ou cada personalidade destas agremiações possuem seus projetos pessoais e ainda vão preponderar muito nestas discussões. Então, ainda muita coisa deve acontecer para que sejam firmadas as alianças voltadas para as eleições deste ano. Muita coisa deve acontecer mesmo com as convenções.

LV: Porém, o senador Renan Calheiros – que é um dos líderes do PMDB em Alagoas – já deixou claro que está fora do governo. O senhor é vice-governador e está no PMDB. Como fica isso?

JW: É. Se as eleições fossem hoje, o PMDB estaria fora do governo não é? Mas, é como eu falo. Ainda falta tempo para decidir tudo. Na política, os fatos se sucedem com muita rapidez e eles refluem também, o que é uma coisa que torna impossível organizar um pacto político com tanta antecedência. Em um estado tão complicado como Alagoas, com tantas lideranças fortes como Renan Calheiros, Ronaldo Lessa (PDT), Heloísa Helena (PSOL) e o próprio governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), juntar estas pessoas todas não é fácil.

LV: O senhor cita o governador Teotonio Vilela Filho. Então, já é um fato consumado ele sair para a reeleição?

JW: Eu acho que ele já é o único candidato posto…

LV: O senhor segue junto com ele?

JW: Bem, eu sou do PMDB e tenho que seguir a orientação do meu partido. Não posso decidir sozinho esta questão. Se houver uma aliança, é possível que o partido me mantenha no posto que estou, mas se não, não vai haver como seguir junto partidariamente. Porém, o meu voto pessoal é do governador Teotonio Vilela Filho. Agora, é improvável eu ser candidato. O meu sentimento é de não ser candidato a nada. Quero ajudar o senador Renan Calheiros que busca a reeleição. Onde eu tiver, vou continuar ajudando Alagoas. Eu sempre fui uma pessoa que onde estive, foi para ajudar. Não vejo como tão importante assim um mandato.

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