Biblioteca Pública Graciliano promove a 7º edição do Prêmio Mulheres que Escrevem Alagoas

A ação homenageia mulheres que são referências no cenário literário do estado

Mulheres são um exemplo de força, resiliência, talento e criatividade, e no mês que se comemora o Dia Internacional das Mulheres, todas homenagens devem ser direcionadas a essas figuras. Pensando nisso, o Prêmio Mulheres que Escrevem Alagoas foi criado para celebrar as mulheres que engrandecem o cenário literário alagoano.

Alexandre Teixeira / Ascom Secult

Troféu para premiação do Mulheres que Escrevem Alagoas

Na sétima edição, a honraria é uma realização da Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), para celebrar as falas de alagoanas que dedicam suas vidas a contar histórias.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou que as mulheres têm papel vital na nossa cultura. “Mulheres têm a capacidade de não apenas de transformar suas próprias vidas, mas também contribuem para uma sociedade mais justa e igualitária. O segmento literário feminino merece esse incentivo para que haja mais agentes de mudanças e insipração”, reforçou a gestora.

A cerimônia está marcada para o dia 20 de março, às 10h, na sede da Biblioteca Pública Graciliano Ramos e ao todo 10 mulheres farão parte do momento de homenagens e receberão o troféu.

Conheça as escolhidas da 7ª edição do Prêmio Mulheres que Escrevem Alagoas:

Valdelice Freitas

Formada em magistério, atuou como professora de alfabetização e em 1987 ingressou na faculdade de letras. Trabalhou como esteticista em uma clínica de cirurgia; após alguns anos, montou sua própria clínica. Casada com Edvaldo Freitas, mãe da Leninha. Apresentou o programa “Momento com Deus” por 11 anos na rádio Farol FM. Serve como voluntária na Igreja Batista Berseba. Idealizadora do projeto “Mulheres 40+ Fortalecidas” e atuou por 15 anos com o grupo de mulheres Virtuosas. Fez curso técnico de nutrição, curso de cuidadora e atualmente faz graduação em Gerontologia. Lançou seu primeiro livro na Bienal Internacional do Livro em 2023.

Adriana Capretz Manhas

Arquiteta pelo Centro Universitário Moura Lacerda (1998), mestre em Engenharia Urbana (2002) e doutora em Ciências Sociais (2007) pela UFSCar. Professora Associada na Universidade Federal de Alagoas, atuou como docente permanente do PPGAU Ufal de 2009 a 2019 (Mestrado em Dinâmicas do Espaço Habitado e Doutorado em Cidades). Atualmente, é docente na FAU e na Especialização em Práticas Culturais do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore da UFAL. Desde 2008, é líder do Grupo de Estudos Relu – Representações do Lugar, dedicado a pesquisas sobre patrimônio, memória e história da cidade. Em 2020, passou a ser membro do ICOMOS – BR, atuando nos comitês de Paisagem Cultural, Documentação e Interpretações, Educação e Narrativas Patrimoniais. Seus trabalhos em ensino, pesquisa e extensão na UFAL têm se voltado recentemente para a divulgação da ciência. Em 2010, criou o Portal de Arquitetura Alagoana; em 2020, criou o Tatipirun Educacional, Atelier de criação de produtos de Educação Patrimonial voltado para crianças e, desde 2022, vem constituindo um Memorial Virtual do Patrimônio Cultural dos bairros de Maceió que foram atingidos pelo desastre socioambiental causado pela Braskem.

Simone Natividade Santos

Doutora em Linguística, Mestre em Educação, Especialista em Educação em Direitos Humanos, Graduada em Letras, todos os títulos obtidos no âmbito da UFAL. Coordenadora do curso de Letras da Faculdade Impacto, Professora da Universidade Estadual de Alagoas – UAB/UNEAL, Avaliadora do mestrado profissional de Ensino em Saúde e Tecnologia da Uncisal. Organizou cinco livros na área da linguagem e educação. Possui pesquisas no campo da Linguística, especificamente Análise do Discurso e Educação.

Danielma Reis

Alagoana, residente em Maceió, sou licenciada e bacharel em Ciências Biológicas, doutora em Biologia Celular e Molecular, além de professora e pesquisadora na Universidade Federal de Alagoas. Sempre nutri uma paixão pelas histórias. Desde os clássicos da literatura brasileira até os livros contemporâneos, nunca me faltou tempo para mergulhar em uma boa aventura literária. Foi então que decidi trilhar o caminho da escrita, dando vida aos personagens que teimavam em habitar minha mente. Meu primeiro conto, “Inesperada Conexão”, foi publicado de forma independente na Amazon em 2020, e “Se eu pudesse me perdoar” é meu primeiro romance.

Carla Emanuele Messias de Farias Costa

Presidente da Academia Arapiraquense de Letras e Artes  (ACALA). Presidente da União Brasileira de Escritores (UBE). Núcleo Arapiraca CEO da Editora Performance. Professora, articuladora de ensino, escritora, formadora, apresentadora. Doutora em Ciências da Educação. Tem 10 livros publicados.

Rosaline Leite Mota

Doutora e Mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/UFMG. Recebeu o Prêmio UFMG de Teses pela melhor tese de doutorado da ECI/UFMG (2009). Bacharela em Biblioteconomia e Arquivologia. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Ufal (PPGCI/Ufal) e do Laboratório de Gerenciamento Eletrônico de Documentos (LAGED). Pesquisadora na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), atuando em projetos de gestão documental e popularização da ciência, tecnologia e inovação na Fapeal e no Sebrae. Líder dos Grupos de Pesquisa: Laboratório de Pesquisa em Informação e Saúde (LAPIIS) e Núcleo de Estudos em Informação, Tecnologia e Inovação (NESITI). Atua diretamente em projetos de organização documental em instituições de saúde e instituições de amparo à pesquisa, além de Gestão Eletrônica de Documentos (GED).

Jackeline Siqueira Formiga

Nasceu em Palmeira dos índios, Alagoas e formou-se em direito pela Universidade Federal de Alagoas, em 2001. É advogada militante com vinte e três anos de carreira. A partir de 2020, passou a utilizar sua rede social ( Instagram) para divulgar suas poesias, que eram compostas, inicialmente, de versos que falavam de membros de sua família. Ao longo do tempo, ampliou os temas de seus poemas e passou a utilizá-los para questões sociais, publicando poesias, dentre outras, sobre violência sexual, antirracismo, LGBTQIAPN+, além de poemas de cunho político, cultura nordestina e temas atuais. Ainda em 2021, deu início ao projeto da escrita de um romance que seria dedicado ao público lésbico, em especial, e a toda comunidade LGBTQIAPN+, trata-se de uma quadrilogia intitulada OS Olhos de Júlia e os Cabelos de Álice, escrito para inclusão da comunidade LGBTQIAPN+. Com uma narrativa totalmente ambientada em Alagoas, especialmente em Maceió, onde reside, a quadrilogia tem o interesse também de divulgar as belezas naturais do Estado e as expressões linguísticas e culturais do povo nordestino.  Em 2022, encerrou a escrita dos quatros livros, porém, somente lançou o primeiro volume da série em agosto de 2023, sob o título de Os Olhos de Júlia e os Cabelos de Álice – Livro l: Não Adianta Fugir. A obra foi lançada na 10°  Bienal de Alagoas no stand da Secult , em 17/08/2023. O segundo volume da obra será lançado no segundo semestre de 2024.

Maria Socorro dos Santos Mendes

Nasceu em Maceió, Alagoas, filha de Francisco Ponciano dos Santos e Antônia Bela dos Santos. Graduada em Letras – Português/Inglês e respectivas Literaturas pela UFAL. Concluiu o Curso de Formação de Agentes de Pastoral e professor de educação religiosa pelo Instituto Teológico Pastoral da Arquidiocese de Maceió. Graduada em Psicologia (Bacharelado e Licenciatura) pelo Cesmac. Pós-Graduada em Português/Redação pela PUC de Belo Horizonte. Realizou extensão universitária em Terapia Cognitivo-Comportamental no NAPC/UNCISAL e concluiu a Pós-Graduação em Terapia Cognitivo-Comportamental pela FLTS. Participou do Curso Internacional de Sexualidade Humana e Medicina Sexual pela Sociedade Latino-Americana de Medicina Sexual de São Paulo, bem como do Curso Intensivo de Terapia Sexual pelo Centro de Sexologia de Brasília. Publicou o artigo “O ideário da Quantidade de Ensino na Escola Pública: uma leitura crítica sob a ótica da Psicologia Escolar” em dezembro de 2022 e na Bienal de 2023. É sócia efetiva da ALANE – Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro e membro do Lions Clube Internacional – Maceió/Pajuçara. Além disso, é sócia honorária da AML – Academia Maceioense de Letras.

Mari Muniz

Jovem Piaçabuçuense atuante na ONG Olha o Chico. Seu livro FOZ DO SÃO FRANCISCO: piaçabas, poesias, histórias, fábulas e melodias está em fase de conclusão. Participou de várias antologias, foi premiada pela Marinha do Brasil e pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa através da Lei Aldir Blanc em 2020.

Maylane Soares

Psicóloga, palestrante e escritora. Atuante na área social, clínica, escolar e de saúde mental. Em sua carreira publicou livros direcionados ao público infantil e adulto, dentre eles: “Mulheres de Piaçabuçu: histórias sobre luta, resistência e afeto”, propondo uma reflexão sobre a luta da mulher por seus direitos, especialmente as mulheres de Piaçabuçu; “Seu corpo é especial e privado”, com proposta de combate ao abuso e exploração sexual infantil; “Uma psicóloga é alguém que…” utilizado na abordagem ao processo de psicoterapia infantil, dentre outros.

Fonte: Ascom Secult/AL

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