Docente do Ifal Maceió lança livro de fábulas com o objetivo de facilitar as relações na escola

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Refletir sobre atitudes e problemas humanos a partir de uma história cujos principais personagens são os animais. Assim é a fábula, narrativa que há muito tempo permeia o imaginário de crianças e adultos.

Esse foi o ponto de partida da psicóloga e docente do Câmpus Maceió do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Nádia Silveira, para escrever o livro Vida de bicho ou vida de gente: igual ou diferente?, que será lançado no dia 31 de julho, às 19 horas, no auditório de Mecânica do Ifal Maceió.

O livro apresenta algumas problemáticas juvenis, como a rebeldia, o preconceito, a falta de estrutura familiar, os medos, as inseguranças, a negação da deficiência física, a vergonha e a timidez. “Por acreditar que a aprendizagem sofre influência do controle emocional e da afetividade é que resolvi construir algo direcionado para o estudante infanto juvenil, explorando as temáticas psicológicas com o objetivo de facilitar as relações na escola”, explica a escritora que tem mestrado em Letras, doutorado em Linguística e lidera o Grupo Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas em Educação (GEMPE) do Ifal.

Embora seja direcionado ao público infanto juvenil, adultos certamente também irão se identificar com as histórias, como a "da Pintinho Amarelinho", uma garota ousada, inteligente, que se arrisca muito e preza pela sua liberdade de expressão. Através dessa história, o leitor irá refletir sobre a importância da liberdade e também dos limites para que o ser humano cresça forte e desenvolva, de forma equilibrada, a sua personalidade. “A Pintinho é uma personagem encantadora que vai fazer com que todos se identifiquem, apavorem-se e, ao mesmo tempo, desejem fazer parte, junto com ela, de suas aventuras”, adianta Nádia Silveira.

Com 96 páginas repletas de história, o livro, além de divertir e proporcionar o prazer da leitura, apresenta em cada narrativa um aspecto moral que serve de mensagem para que os leitores reflitam e esclareçam algumas dúvidas que atrapalham o seu desenvolvimento interpessoal. Além disso, quando adotado por professores, pode gerar debates e desencadear, na sala de aula, a conscientização sobre problemas que afetam os jovens, provocando a interação dos alunos.

“Em Vida de bicho ou vida de gente, a criança e o adolescente poderão encontrar situações as quais já vivenciou em casa ou na escola, que ainda poderá vivenciar ou que algum dos seus colegas já está vivendo. Além disso, o leitor poderá perceber que nada é definitivo e que sempre há uma luz no fim do túnel, pois o livro é motivador e promove a autoestima”, finaliza a autora.

Fonte: Assessoria

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