Um ex-presidiário que atualmente residia no bairro Paciência, em Piaçabuçu, foi executado com um único disparo de arma de fogo na cabeça por volta das 11 horas da manhã desta terça-feira, 30. A principal suspeita de ter cometido o crime é a esposa da vítima, uma também ex-presidiária identificada como Raysa Soares dos Santos. A vítima dormia quando foi assassinada.
De acordo com as informações colhidas com policiais do 11º Batalhão de Polícia Militar que destacam em Piaçabuçu, após o registro do crime, a mulher da vítima pegou uma van de transporte alternativo em direção ao município de Penedo e confidenciou a uma pessoa próxima que ainda hoje mataria um mulher que reside no bairro de Santa Cecília, conhecido popularmente como “Matadouro”.
“Desde cedo que estamos no encalço dela e agora à tarde conseguimos descobrir que ela planeja cometer um homicídio em Penedo. Ela ligou para uma pessoa próxima e disse que estava só esperando escurecer para matar um mulher e depois se suicidar”, contou o policial que conversou com a redação do portal de notícias aquiacontece.com.br via contato telefônico.
O que teria motivado a execução do jovem em Piaçabuçu e o desejo de acabar com a vida dessa mulher misteriosa de Penedo ainda é um mistério. No entanto, a polícia não descarta a possibilidade de crime passional e nem do envolvimento de entorpecentes no caso, uma vez que, segundo o Grupamento de Polícia Militar de Piaçabuçu, o casal tinha contato rotineiro com as drogas.
A redação do portal de notícias aquiacontece.com.br, colheu ainda a informação de que José Antônio da Silva já era considerado foragido da Justiça uma vez que tinha retirado a tornozeleira eletrônica colocada pela Vara de Execuções Penais com o objetivo de monitorar seus passos.
Peritos do Instituto de Criminalística foram acionados e estiveram no local para realizar os primeiros levantamentos no corpo da vítima. Após ser periciado, o cadáver foi conduzido por uma equipe do Instituto Médico Legal (IML) para a sede do órgão em Arapiraca, onde será submetido à necropsia antes de ser liberado para sepultamento. A Polícia Civil pede que quem tiver alguma informação sobre o crime entre em contato através do número 181. O Disque-Denúncia recebe informações de forma anônima e os denunciantes não são identificados.
