Sesau vai implantar o Comitê de Investigação de Óbitos
Avaliar a qualidade da assistência prestada aos pacientes com suspeita de Dengue, identificar os fatores que foram determinantes para o óbito e propor resposta imediata para corrigir problemas que comprometam a vida do paciente. Com esses objetivos a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reuniu técnicos estaduais nesta terça-feira (10), no auditório do Núcleo de Ciência e Tecnologia da instituição, para discutir a implantação de um Comitê de Investigação de Óbitos Suspeitos por Dengue em Alagoas.
Por meio do comitê, os técnicos da Sesau irão agir em casos de mortes suspeitas de Dengue, observando como se deu o acesso da vítima ao serviço de saúde. Eles também irão investigar a organização da unidade de saúde, além da qualidade do manejo clínico, sempre com o objetivo de sanar os problemas com agilidade.
Para isso, deverá ser criada uma portaria pela equipe técnica da Sesau, assinada pelo titular da pasta da Saúde, Alexandre Toledo. O texto com as especificações e prerrogativas deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), conforme esclareceu o assessor técnico do gabinete da Secretaria Nacional de Atenção à Saúde, Rodrigo Said.
“O comitê terá a atribuição de focar a investigação das mortes causados por Dengue, porque a maioria delas pode ser evitada com um atendimento adequado. Por isso, os integrantes do comitê terão a atribuição de identificar as não conformidades e saná-las, para evitar novas mortes em decorrências dos mesmos problemas”, frisou, ao ressaltar que a maioria das mortes por Dengue são evitáveis”, frisou Rodrigo Said.
De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, a proposta é criar uma parceria entre vigilância e assistência. Ela explica que o plano de contingência já existe, o que falta é apenas o reforço das ações a serem implementadas pelos integrantes do Comitê de Investigação de Óbitos Suspeitos por Dengue. “Entre as ações do comitê, por exemplo, está a visita às unidades onde os pacientes que morreram foram atendidos. Durante as ações, os técnicos irão analisar os problemas e propor soluções, mediante um planejamento a ser realizado em conjunto com o Ministério da Saúde”, explicou Cleide Moreira.
