OAB e família de pecuarista solicitam delegado especial para apurar crime

Priscylla Régia/Alagoas 24 HorasA Família de Alberto Reyneri Pimentel Canales é recebida pelo delegado Paulo Cerqueira

A Família de Alberto Reyneri Pimentel Canales é recebida pelo delegado Paulo Cerqueira

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), acompanhados dos familiares do pecuarista e advogado Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, entregaram ao delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, na tarde desta terça-feira, 21, um ofício pedindo celeridade na elucidação do homicídio ocorrido no último dia 16 em Palmeira dos Índios.

A OAB também solicita que seja designado um delegado especial para investigar o caso. "Foi um crime brutal e queremos que os acusados sejam presos. A polícia já iniciou as investigações e queremos saber como andam. Sabemos que hoje já foi ouvida uma amiga do Alberto Reyneri, Mirela, mas não sabemos detalhes", afirmou o presidente da subsecção da OAB em Palmeira dos Índios, Lutero Gomes, antes da reunião com a PC.

Familiares de Alberto Reyneri informaram- em conversa com a imprensa – que não sabem a quem atribuir o crime ou qual seria a motivação da morte bárbara da vítima. "Ele era uma pessoa maravilhosa e amorosa. Não sabemos de nenhum desentendimento dele com alguém. Para nós, foi um choque", contou a irmã da vítima, Lara Daniela Canales Pimentel.

Sobre três supostas denúncias agressões de Alberto Reyneri prestadas na Delegacia de Palmeira dos Índios, a família disse desconhecer o fato. "Não sabemos das queixas. Ele não bebia. Morava com minha mãe em Maceió e nunca teve problema com ninguém aqui", disse Lara Daniela.

Homicídio

Na quinta-feira, 16, Alberto Reyneri, de 40 anos, teve a sua fazenda Acapulco invadida por homens encapuzados. Após a abordagem, os algozes efetuaram cerca de 20 tiros e em seguida fugiram por um matagal da região de Palmeira dos Índios.

Reyneri Canales era um empresário de destaque na região agreste do Estado. Ano passado ele ganhou destaque na mídia ao denunciar negligência dos setores de saúde, que demoraram no atendimento ao seu filho, que morreu aos 12 anos em decorrência de uma doença congênita. A campanha por ‘Riquinho’ mobilizou o empresário e as mídias sociais.

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