Depois da tragédia, indefinições e medo do abandono e novos acidentes

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A manhã desta sexta (21) é de contabilizar prejuízos decorrentes da explosão na sede da Deic. Com o saldo de uma vítima fatal e quatro feridos, os relatos de destruição e medo se sucedem com riqueza de detalhes. Todas as residências instaladas no entorno da Deic registraram destruição. Há um rastro de estilhaços e ferro retorcido que chama a atenção de qualquer pessoa que passe pelo local.

Entre os moradores da região, a principal preocupação é sobre quem arcará com as despesas em sua residência, e em qual prazo. O governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB), informou que os técnicos do Serveal irão fazer o levantamento no local. Apesar da promessa, os moradores temem, sobretudo, o prazo para o ressarcimento das perdas.

Em entrevista ao Alagoas24Horas, alguns moradores relataram os momentos de terror logo após a destruição, além das consequências imediatas da explosão. É o caso da D. Maria, moradora da Rua Moreira e Silva, que teve a casa toda destruída e teve que ser acolhida na casa de uma vizinha.

Já a jovem Mayara, que estava na companhia da mãe e de uma amiga no momento da explosão, ficou presa por uma válvula de gás que danificou a porta da casa. A jovem contou que por pouco a família não morreu asfixiada. Na manhã de hoje, a jovem apresenta ardência nos olhos, nas vias aéreas, além de dores no corpo.

Apesar da tragédia, nenhum morador da região foi submetido a atendimento por parte da Secretaria de Estado da Saúde.

Já o secretário de Defesa Social, Dário César, disse em entrevista à imprensa que uma reunião na manhã de hoje com a cúpula da Polícia Civil irá definir a nova sede da Deic. Dário César evitou explicar porque um local tão central acumularia tantos explosivos e se limitou a informar que o juiz Maurício Brêda irá autorizar a transferência dos explosivos após a apreensão, evitando o acúmulo.

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