Apesar do incidente no GP de Cingapura, Felipe Massa quer encerrar a discussão sobre a polêmica pilotagem de Lewis Hamilton e não deseja protestar contra o piloto inglês diante de Charlie Whiting, diretor de provas da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), segundo informou o site da revista inglesa Autosport. Durante a semana passada, repercutiu na imprensa europeia a vontade de um grupo de pilotos da Fórmula 1 em debater sobre os recorrentes incidentes envolvendo o inglês da McLaren durante a temporada.
Felipe Massa considera o assunto encerrado com a punição dada a Hamilton: uma passagem pelos boxes durante a corrida. Para o brasileiro, a FIA está fazendo o que o regulamento prevê e considera a pena como suficiente para que Hamilton reflita sobre a maneira correta de pilotar.
Massa ressaltou que não planeja discutir a questão pessoalmente com Hamilton, apesar de admitir uma conversa, caso for chamado pelo campeão do Mundial de 2008. O brasileiro admitiu que, se os papeis estivessem invertidos, teria pedido desculpas.
O piloto da Ferrari disse que tentou falar com Hamilton sem a presença da imprensa, mas que o inglês recusou o convite, e isso aumentou sua frustração diante do piloto da McLaren. Massa afirmou que esperava uma reação diferente dele, por isso o questionou durante a entrevista coletiva, após a corrida.
Segundo a reportagem desta quinta-feira, Massa negou que a conversa pelo rádio com Rob Smedley, seu engenheiro, tenha carregado alguma intenção maliciosa. E disse que se abrissem o rádio de todos os pilotos, também ouviriam outras coisas estranhas. O brasileiro afirmou que Smedley só tentou incentivá-lo, e que não pediu de fato para destruir a corrida de alguém.
Rubens Barrichello, piloto da Williams e presidente da Associação dos Pilotos (GPDA), confirmou que não está preocupado com a maneira que Hamilton pilota e não espera que este assunto seja discutido na reunião dos pilotos neste fim de semana.