Suspeito nega ter atropelado empresário

Folha Online

O suspeito de atropelar e causar a morte do empresário alemão Christian Martin Wölffer, 70, na véspera do Réveillon em uma praia de Paraty (RJ) negou envolvimento com o acidente neste domingo. Segundo informações do 167ª DP, o suspeito passou a manhã sendo interrogado pela polícia e deixou a delegacia por volta das 15 horas deste domingo.

De acordo com investigadores, o suspeito é um turista de São Paulo de 28 anos, professor de educação física, que passava as festas de fim de ano no litoral do Rio.

A polícia ainda pretende interrogar outros possíveis culpados pela morte do empresário. Os investigadores afirmam ter recebido diversas denúncias anônimas sobre possíveis envolvidos.

Wölffer –que tinha uma vinícola nos EUA, onde morava, e fez fortuna com fundos de investimentos de risco– morreu na tarde de 31 de dezembro após sofrer dois cortes profundos nas costas quando nadava no saco do Mamanguá, em Paraty.

O empresário alemão estava hospedado na residência do casal Luiz Osvaldo Pastore e Carol Overmeer. Pastore é empresário do setor de metais e ex-suplente de senador pelo PMDB-ES (eleito com Gerson Camata no período entre 1995-2003), conhecido por colecionar obras de arte e realizar festas que reúnem celebridades.

Para o Réveillon, o casal também tinha como convidados os atores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima, que ajudaram no socorro a Wölffer. Segundo Overmeer, no início da tarde do dia 31, o empresário alemão saiu para nadar na praia em frente à casa, no saco de Mamanguá, única formação geográfica do litoral brasileiro que se assemelha a um fiorde (estreito entre montanhas altas).

Segundo a polícia, os atores prestarão depoimento amanhã sobre a morte do empresário mas o horário ainda não foi confirmado.

De acordo com a polícia, após o acidente, o empresário foi levado para o hospital de barco por José Kalil Filho, que socorreu o empresário. A mulher dele, a médica Renata Bittencourt Pataleo, registrou a ocorrência e pediu uma ambulância. O local do acidente é de difícil acesso. Segundo a polícia ele só poderia ser resgatado de helicóptero ou barco.

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