‘Recebo a notícia com a sensação que a Justiça foi feita’, diz Albuquerque

Alagoas24horas/ArquivoAntonio Albuquerque

Antonio Albuquerque

O Alagoas 24 Horas falou, no início na noite desta quinta-feira, dia 15, com o ex-presidente e deputado estadual Antônio Albuquerque (Sem partido), apontado pela Polícia Federal como líder da quadrilha desbaratada pela Operação Taturana, em dezembro de 2007. Albuquerque é um dos dez deputados estaduais afastados pela Justiça Alagoana, que podem agora retornar ao parlamento por conta da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Albuquerque se disse “aliviado pela decisão”. Em entrevista a nossa equipe de reportagem, por telefone, o ex-presidente do Legislativo salientou que “retorna ao parlamento com a tranqüilidade e com o sentimento de que a Justiça foi feita”. “Recebo a notícia com naturalidade, pois sei de minha inocência em relação às denúncias que foram feitas”, salientou ainda o deputado estadual.

Antônio Albuquerque disse ainda que não vai ter que tomar posse novamente na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas, mas que “retorna ao parlamento”. “A posse me foi dada em janeiro de 2007, quando ganhei a eleição. Agora, eu retorno e não é necessária nenhuma solenidade, pois a decisão do ministro se dá com efeito imediato. Como a Assembléia está em recesso, eu volto automaticamente quando retornarem as atividades. Caso haja uma sessão extraordinária, eu já compareço como deputado estadual normalmente”.

O deputado estadual falou ainda sobre a relação com atual Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, que o destituiu do cargo de presidente depois do afastamento. Albuquerque havia sido eleito e reeleito para o próximo biênio, mas foi tirado da função. “Eu tenho uma boa relação com todos os integrantes da atual Mesa Diretora, inclusive o presidente Fernando Toledo (PSDB), o Jota Cavalcante (PDT) e todos os demais. Não tenho problemas com eles”, disse.

Albuquerque salientou ainda que não discute o seu possível retorno a presidência da Casa de Tavares Bastos. “Esta é uma questão que está na Justiça e cabe a ela decidir. Eu não vou me pronunciar sobre este assunto”, finalizou o ex-presidente do Legislativo estadual.

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