AL apresenta redução de casos de hanseníase

O número de casos novos de hanseníase vem diminuindo desde o ano de 2003 em Alagoas, a média de redução foi de 30%. O resultado é conseqüência das ações desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com os 102 municípios alagoanos e reflete uma tendência nacional. O Ministério da Saúde registrou, durante o período de 2003 a 2007, uma diminuição de 23% em todo o País.

Na avaliação do secretário estadual de Saúde, Herbert Motta, que está em Brasília para compromissos de agenda hoje e amanhã, inclusive com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, "só o trabalho integrado entre Estado e municípios é capaz de alcançar resultados tão positivos como esse. Nossa área técnica tem demonstrado grande empenho nesse sentido, sinalizando que estamos caminhando para enfrentarmos grandes desafios como, por exemplo, redução da mortalidade infantil", destacou.

Para combater o aumento da doença, o Estado investiu na descentralização das ações para o diagnóstico e tratamento precoce, além da capacitação dos profissionais que trabalham nas equipes de Saúde da Família.

De acordo com Ednalva Araújo, gerente de Controle de Agravos de Transmissão Respiratória, Sexual e Doenças Imunopreveníveis, com o objetivo de monitorar as ações de controle da hanseníase, a Sesau vem produzindo materiais educativos para divulgação dos sinais e sintomas da doença, e prestando assessoria técnica aos municípios.

Pesquisa

Na Semana Nacional Contra a Hanseníase – que transcorre até a próxima sexta (30) – o Ministério da Saúde divulgou um estudo em que também constata a diminuição do número de casos novos da doença no período de 2003 a 2007 no Brasil. O estudo aponta, ainda, que a melhoria na Atenção à Saúde, principalmente na rede básica, é um dos motivos para a queda na detecção de novos registros da doença.

Nesta semana, O Ministério da Saúde irá lançar uma cartilha que será distribuída com todas as secretarias estaduais de Saúde com o objetivo de facilitar o trabalho de agentes na detecção precoce de contaminados. A cartilha será distribuída nos municípios e visa desmistificar a doença e o preconceito em relação aos portadores.

Sintomas

Hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e pode variar de dois a até mais de dez anos. A doença pode causar deformidades físicas que podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e tratamento imediato.

A doença é transmitida por meio das vias respiratórias: tosse e espirro. Uns dos principais sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo com diminuição ou perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.

O tratamento é feito nas unidades básicas de saúde, podendo durar de 6 a 12 meses, se seguido corretamente. As pessoas que moram com alguém que recebeu o diagnóstico de hanseníase devem ser também examinadas nos serviços de saúde e orientadas para reconhecer os sinais e sintomas da doença.

Fonte: Assessoria

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