Focco se reúne para discutir situação dos taturanas

Luis Vilar/Alagoas24horasReunião traça estratégias para ato público

Reunião traça estratégias para ato público

Na manhã desta segunda-feira, dia 16, os membros do Fórum de Combate ao Crime Organizado se reuniram mais uma vez para discutir estratégias para impedir o retorno dos deputados estaduais afastados por suspeita de corrupção. Os parlamentares foram indiciados pela Polícia Federal – durante a Operação Taturana – pelo desvio de mais de R$ 280 milhões.

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, ele pode voltar a Brasília para pedir o desmembramento do processo que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para isto, o MP deve contar ainda com o apoio da Associação Alagoana dos Magistrados.

O objetivo é facilitar o processo de julgamento e – consequentemente – a punição dos acusados. O Focco deve também tomar direcionamentos mais políticos, como a fomentação da sociedade civil organizada. Para a tarde da terça-feira, dia 17, está prevista uma manifestação na porta da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, que deve reunir mais de sete mil pessoas.

O protesto ocorre no retorno das atividades parlamentares. De acordo com o deputado estadual suplente, Hildo Fidélis, o Castelo (PTB), a manifestação tem por objetivo mostrar a insatisfação popular com os taturanas, cobrando inclusive posições mais isentas por parte da Mesa Diretora, presidida precariamente por Fernando Toledo (PSDB).

“Nós vamos para a praça pública, reunindo a população. Eu estarei no plenário para retomar o mandato, mas depois vou estar junto com o povo. Queremos um inseticida que acabe de vez com estas taturanas que roubaram o dinheiro do povo. Por conta disto, estamos sem Educação ou Saúde, e eles estão em carrões e comprando gado”, frisou o deputado estadual suplente.

O protesto de amanhã deve movimentar diversos sindicatos, entidades religiosas, dentre outros segmentos da sociedade, conforme Castelo. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, se diz confiante quanto à punição dos acusados de corrupção, principalmente na área penal.

No entanto, tanto Tavares, quanto Castelo, quanto os demais membros do Focco, são unânimes em colocar que a maior punição virá em 2010, caso estes não sejam reeleitos pela população alagoana.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos