Alagoas é pior estado em distribuição de Terras do Brasil

Priscylla Régia/Alagoas24HorasSem Terra devem deixar Maceió após audiências

Sem Terra devem deixar Maceió após audiências

Em Alagoas 140 mil hectares de terras já foram desapropriados para fins de reforma agrária. Apesar da conquista, como consideram os trabalhadores rurais sem terra, onze mil famílias aguardam em acampamentos precários. Segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Alagoas é o Estado que menos distribuiu terras para reforma agrária no país.

Nesta tarde, uma comissão de militantes do Movimento Sem Terra (MST) foi recebida pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores que seguiram em marcha de Delmiro Gouveia até Maceió no dia 30 de setembro.

Os sem terra pleiteiam a ampliação da discussão sobre os impactos ambientais causados pela Mineradora Vale Verde na região de Arapiraca, o repasse de terras do Produban para reforma agrária, construção das casas de farinha em Atalaia, além da implantação de bancos de semente nos assentamentos, legalização e o apoio à Escola Agroecológica de Reforma Agrária e Escola Itinerante.

Para o coordenador estadual do MST, José Roberto, a audiência com Vilela foi considerada ‘produtiva’. Isso porque o governador aceitou o debate sobre os impactos ambientais da Mineradora, e aprovou a implantação do Projeto Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos acampamentos e assentamentos. Vilela também se comprometeu em atender às demais reivindicações apresentadas.

Consta ainda no calendário de atividades do MST, uma reunião nesta sexta-feira com o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Gilberto Coutinho.

Os trabalhadores defendem a reforma agrária continuada no Estado. "Não é apenas a terra que interessa, mas a liberação de linha de crédito para compra de sementes, educação e saúde nos assentamentos", destacaram líderes do movimento.

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