Acidentes fatais caem 13,6% com Lei Seca

O Ministério da Justiça informou que os primeiros dois meses da Lei Seca contribuíram para a diminuição de 13,6% dos acidentes fatais nas rodovias federais. Segundo o cálculo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o prejuízo com acidentes diminuíram R$ 48,4 milhões. A cifra leva em conta fatores como traslado de vítimas, danos materiais aos veículos, danos a propriedades públicas e privadas e custo de resgate ou de deslocamento da equipe policial.

De acordo com a PRF, uma base de dados permitiu, a partir de métodos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), registrar que um acidente sem vítimas custa, em média R$ 19 mil para o País. No caso de feridos, a cifra é elevada para R$ 96 mil, enquanto os desastres que resultam em mortes representam R$ 467 mil para a sociedade.

Entre 20 de junho, quando a Lei Seca entrou em vigor, e 20 de agosto, data final das estatísticas da polícia, o número de acidentes com mortos nas estradas federais chegou a 862, diante de 998 desastres com vítimas fatais no mesmo período de 2007. Nos dois meses de vigência da lei, foram registrados pela polícia rodoviária 21.327 acidentes, com 1.091 mortos e 12.174 feridos.
O Estado de São Paulo foi o que maior economizou com a redução dos acidentes, poupando R$ 11,5 milhões. A Bahia aparece na segunda colocação, com R$ 11,0 milhões, seguida de Minas Gerais, com R$ 9,2 milhões, Distrito Federal, com R$ 8,3 milhões, e Rio Grande do Sul, com R$ 6,6 milhões.

"O álcool potencializa o risco de morte. O acidente quem provoca é a imprudência do motorista. Esses números (registrados nos dois meses) não são resultado apenas da fiscalização. Certamente houve a conscientização da sociedade", afirmou o inspetor da PRF, Alexandre Castilho.

Apesar da economia para os Estados, os flagrantes de embriaguez no período de dois meses aumentaram 78,5% em comparação com os mesmos meses de 2007, chegando a 1.839 casos. No período de vigência da Lei Seca, foram aplicadas ainda 125 mil multas por excesso de velocidade. Das pessoas paradas em barreiras da polícia rodoviária, 18% se recusaram a fazer o teste do bafômetro.

Fonte: Terra

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