Familiares reconhecem corpo de empresário desaparecido

DivulgaçãoRemi Luiz de Barros foi morto a tiros, familiares contam que um deles foi na cabeça

Remi Luiz de Barros foi morto a tiros, familiares contam que um deles foi na cabeça

Terminou com final trágico o desaparecimento do microempresário Remi Luiz de Barros, de 49 anos, que sumiu misteriosamente de sua residência no Conjunto Cleto Marques Luz, no último sábado, 16. Familiares identificaram como sendo de Remi, o corpo encontrado na Fazenda Pratagy, em um canavial pertencente à usina Cachoeira do Meirim, na manhã desta quinta-feira, 21.

O sócio e filho de Remi, Ubirajara de Barros, conta que viram a reportagem sobre o achado de cadáver no Alagoas24Horas e reconheceram a vítima pelos trajes. Nesta tarde, a companheira do empresário, Solange Ferreira da Silva, e o filho estiveram no Instituto Médico Legal (IML) e fizeram o reconhecimento oficial.

Depois da angústia com a falta de notícias, os familiares e amigos da vítima continuam sofrendo, só que desta vez com a ausência de respostas sobre o que teria motivado o crime e quem teria sido responsável. Em entrevista ao Alagoas24Horas, Ubirajara Barros afirmou que três fatores devem ser levados em consideração durante as investigações do crime.

Ele conta que seu pai havia se separado de sua mãe há cerca de oito anos para viver com Solange Ferreira, mas que há algum tempo mantinha um relacionamento com uma terceira mulher, cuja identidade não foi revelada. “Meu pai havia dado entrada em um financiamento para comprar uma residência e foi visto procurando casa no conjunto Graciliano Ramos, determinado a assumir o relacionamento com a nova mulher”, disse Barros acrescentando que Remi teria se recuperado de um câncer e que estaria querendo mudar de vida.

Também recentemente, a vítima teria feito um seguro de vida no nome da terceira mulher e do filho, que não especificou o valor. Além desses elementos, Ubirajara comentou que seu pai tinha se desentendido com um ex-sócio conhecido como Marcos por causa da demissão de uma funcionária da empresa, com direito a agressão física. “Nesta segunda eu fui até o fórum pagar uma dívida de R$ 1470 resultado de uma confusão com o ex-sócio do meu pai”, frisou como se quisesse encontrar pistas.

Dados colhidos no IML dão conta que a vítima teria sido vítima de homicídio com características de execução sumária.

O sepultamento de Remi Barros acontece nesta noite no cemitério São José, no bairro do Trapiche. O caso está sendo investigado pela Delegacia do 8° DP.

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