OAB/AL cobra esclarecimentos sobre chacina

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Gilberto Irineu, enviou na tarde do ontem ofício ao Ministério Público Estadual (MPE), à Direção Geral de Polícia Civil e ao Conselho Estadual de Segurança, cobrando esclarecimentos sobre a chacina do Santos Dumont, ocorrida em janeiro deste ano, que vitimou seis pessoas e deixou uma ferida. “Concretamente, qual a real situação do referido inquérito?”, diz Irineu no ofício.

No documento, o presidente da CDH da seccional alagoana, solicita informações do inquérito que apura a chacina que aconteceu na Avenida Tancredo Neves, no Santos Dumont, na qual foram assassinados Clebson Lima da Silva, 23; Rafael Dionísio dos Santos, 17; Carlos Leonardo dos Santos, 22; Clodoaldo dos Santos, 38; Salatiel da Silva, 30; e José Adriano da Silva, 30. Neste crime, o único sobrevivente foi José Francisco de Santana Filho, de 27 anos, que foi ferido numa das pernas.

“Solicitamos informações no sentido de verificar em que ‘estágio’ se encontra o referido inquérito e se diligências foram implementadas”, explica Irineu, no documento, o motivo da cobrança. Em outro trecho do ofício, Irineu procura saber informações sobre o crime como, por exemplo, se alguma testemunha já foi arrolada e se os mandantes e os executores do crime foram identificados.

“O inquérito já foi remetido à Justiça ou se encontra estacionado? E se foi remetido a Justiça, alguém foi denunciado?”, questiona Irineu no ofício.

O documento enviado ao MPE, foi endereçado ao procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca. Outro ofício foi remetido ao diretor-geral de Polícia Civil, delegado Marcílio Barenco. Já o documento encaminhado ao Conselho Estadual de Segurança, foi direcionado ao juiz Manoel Cavalcante, presidente órgão.

Ainda em janeiro, alguns dias após o crime, Irineu esteve com os familiares de José Francisco de Santana Filho, no MPE para pedir garantia de vida, tanto para ele quanto para membros da família que diziam se sentir ameaçados. Na ocasião, o presidente da CDH da OAB/AL e os parentes do único sobrevivente da chacina foram recebidos pela promotora Marluce Falcão, do Grupo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público (Gecoc). A iniciativa de Irineu solicitar apoio do MPE surgiu depois que familiares da vítima procuraram a OAB/AL, onde denunciaram o caso e solicitaram o apoio da instituição.

Fonte: OAB/AL

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