Sessão debateu gestão de hospitais
A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do superintendente de Gestão e Participação Social, Jorge Villas Bôas, participou, na manhã desta sexta (12), da Sessão Especial da Assembléia Legislativa que debateu as Fundações Públicas de Direito Privado, com ênfase na gestão de hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).
O deputado Judson Cabral, que idealizou a Sessão, explicou que sua preocupação era juntar todas as partes interessadas na questão para que se faça uma discussão ampla sobre o tema antes de ser tomada qualquer posição.
"Estou aqui para ouvir todas as partes e fazer com quê a Assembléia Legislativa sirva como um fórum de debates para que todos achem a melhor solução não só para gestores e funcionários, mas para toda a população alagoana", explicou o deputado
Jorge Villas Bôas concordou com o parlamentar e disse que a Sesau sempre se colocou à disposição de qualquer discussão sobre o tema e que a adoção de qualquer regime ou sistema passará por um amplo entendimento com todos os envolvidos na questão.
"Uma decisão como a de transformar os hospitais da Uncisal em Fundações Públicas de Direito Privado só pode ser tomada após uma ampla discussão e tem que ser votada como lei no Poder Legislativo; assim, fica claro que não haverá precipitação por parte de um governo que vem demonstrando ser democrático em todas as suas ações", explicou.
O superintendente lembrou que defende o funcionalismo público, mas entende que ele tem que ser eficiente e que não é verdade que a adoção de qualquer regime irá prejudicar os direitos do servidor.
"Se falou em demissão, em perdas de direitos; todos sabem que isto não é verdade, em nenhum momento será admitido pelo governador Teotonio Vilela que os trabalhadores tenham seus direitos cortados; nós respeitamos a Constituição que diz que tem que haver um comando único no setor, e isto tem que ser respeitado em Alagoas", defendeu.
Villas Bôas finalizou lembrando que as dificuldades históricas do setor são agravadas por problemas como o sub-financiamento e que quando se fala de saúde, está se falando em vidas humanas.
"Todas as esferas de governo e outras entidades ligadas à saúde tem que ter a preocupação de uma prestação de serviços mais eficiente para a população; neste momento não pode haver precipitação nem juízo de valor de pessoas que nem conhecem o modelo proposto; a hora é de diálogo e está claro que não será uma decisão unilateral que irá definir esta questão", salientou.
O evento contou, além dos deputados estaduais, com a presença de representantes da Universidade Estadual de Ciências da Saúde (Uncisal), Conselho Estadual de Saúde (CES), Hospital Universitário, Hospital Hélvio Auto, Hospital Portugal Ramalho, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Servidores da Saúde.
