Fórum apresenta linhas de crédito do BB para produtores e combate à aftosa

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas (Faeal) realizou a primeira reunião do Fórum Permanente da Agropecuária Alagoana do ano de 2007, na manhã de hoje, na sede da entidade, com a participação de representantes de classe, produtores e autoridades.

Diante da mesa composta pelos deputados estaduais Fernando Toledo e Gilvan Barros; do secretário de Estado da Agricultura, Alexandre Toledo e do diretor-geral da Adeal, Hibernon Cavalcante, o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, abriu a reunião que abordou dois assuntos distintos: o relacionamento do Banco do Brasil com o setor rural e o combate à febre aftosa em Alagoas.

O superintendente do BB, Raimundo Terto, e o gerente de mercado da instituição, André Holanda, apresentaram as novas linhas de crédito do Banco para o setor agropecuário em 2007. Raimundo Terto explicou que o BB opera com linhas de crédito para atender a duas vertentes: a agricultura familiar (Pronaf) e a agricultura empresarial (para a atividade canavieira, bovinocultura leiteira, compra de máquinas e implementos agrícolas, entre outros).

“Esse encontro representa a reaproximação do banco com todos os segmentos do agronegócio. Também foi uma oportunidade para divulgar a estratégia DRS (Desenvolvimento Regional Sustentável), que traz mais benefícios para o agricultor e ampara as linhas para agricultura familiar com maior certeza de retorno do crédito”, afirmou Terto.

Alguns líderes de classe e produtores presentes manifestaram suas críticas quanto à política de juros e negociação da instituição financeira. Outros lembraram, ainda, o problema do endividamento rural que tem afetado o setor em larga escala, com muitos produtores sendo executados pela União, estando a um passo de perderem suas propriedades rurais.

Para o superintendente do Banco do Brasil, o debate é normal, porém o banco não tem a solução para todos os entraves financeiros do setor. “A solução para as dívidas dos produtores com a União é uma decisão política, não está nas mãos do banco local. O mesmo diz respeito à taxa de juros, o BB local é apenas executor de uma política governamental”, defendeu Raimundo Terto.

Aftosa

O auditório lotado também efervesceu quando o diretor-geral da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Hibernon Cavalcante, começou a falar sobre o programa de combate a erradicação da febre aftosa no Estado.

Enquanto Cavalcante falava das exigências do Ministério da Agricultura para atender o pleito de tirar Alagoas da zona de risco desconhecido da aftosa, vários produtores reclamavam de algumas dificuldades para cumprir algumas determinações, como a retirada da Guia de Trânsito Animal (GTA), pois segundo os criadores, muitas vezes, não há pessoal trabalhando nos municípios para a retirada do documento.

“Alagoas já chegou a ter 100 locais de emissão de GTA nos municípios. Hoje, temos cerca de 53 locais, mas já conversamos com o presidente da AMA (Associação dos Municípios Alagoanos) para fechar um convênio para mais 44 locais”, explicou o diretor da Adeal.

Diante das reivindicações, Hibernon Cavalcante lembrou da proximidade da nova etapa da campanha, a ser realizada no mês de abril e alertou sobre a responsabilidade de cada um. “Há necessidade de fecharmos mais parcerias. Com isso, o slogan da próxima campanha será: Todos contra a aftosa”, completou Cavalcante.

Fonte: Assessoria

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