Semed inicia atividades em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Abertura teve debate sobre currículo escolar e violência
Abertura teve debate sobre currículo escolar e violência

Na Secretaria Municipal de Educação (Semed), as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram iniciadas nesta segunda-feira, com a palestra “A mulher em debate: gênero e currículo escolar”, ministrada pela professora doutoranda Lígia dos Santos Ferreira, para diretores, professores e alunos da rede municipal de ensino. A atividade, promovida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a diversidade Étnico-Racial (Neder), teve como objetivo discutir a questão de gênero, enfocando a relação entre a escola e o aluno dentro do processo de modelagem de preferências, gestos e linguagens.

Durante a palestra, Lígia primeiro classificou as categorias básicas para o entendimento da questão de gênero e em seguida abordou a contribuição da escola na construção de subjetividades através do currículo escolar e da relação professor/aluno. “A questão de gênero é uma preocupação de todo cidadão ou cidadã que figura como elemento político. O que importa é discutir os processos de construção ou formação histórica, lingüística e social, voltando o olhar para os seres humanos e não para a relação dicotômica homem/mulher”, ressaltou Lígia.

A violência contra a mulher foi abordada no início das atividades pela ex-vereadora Terezinha Ramires, que falou sobre a Lei Maria da Penha, de 7 de agosto de 2006, que tem como função previnir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar praticada contra a mulher. Ao final, Terezinha distribuiu cópia da lei para os participantes da palestra.

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março todos os anos, em memória ao trágico incidente ocorrido no ano de 1957, na cidade de Nova Iorque. Na fábrica têxtil “Triangle Shirtwaist”, funcionárias declararam greve contra a exploração, as más condições de trabalho e a diferença salarial em relação aos homens. Em punição, os patrões e a polícia trancaram as manifestantes na fábrica e atearam fogo, provocando a morte de 130 mulheres.

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