Inscrição de professores no Programa Brasil Alfabetizado termina sexta

Alfabetizar 50 mil pessoas no Estado é a meta da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) para a nova fase, que acontecerá em agosto, do Programa Brasil Alfabetizado, realizado em parceria com o Ministério da Educação (MEC).

O Estado, por meio da SEE, firmou um convênio com a Organização Alfabetização Solidária (Alfasol) para garantir a formação dos alfabetizadores que atuarão nas salas de aula do programa.

Cadastro

As ações para que esse mutirão contra o analfabetismo já começaram. Desde o último dia 14 , quando teve início o cadastro dos professores que desejam lecionar no programa, e se estende até esta sexta-feira (6). Já para o cadastro dos alunos, acontece no período de 02 a 13 de julho.

Todos os cadastros devem ser feitos nas escolas da rede estadual de ensino e nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), no horário das 8h às 12h, das 14h às 18h e das 19h às 22h.

As aulas acontecerão em espaços alternativos ou nas próprias escolas da rede estadual. São duas horas de aula por dia e 10 horas por semana. Cada módulo de alfabetização tem duração de oito meses. Cerca de 320 horas/aula.

Mudanças

Com o objetivo de garantir uma ação mais efetiva na redução dos índices de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (Secad/MEC) publicou, em abril, a Resolução n°13/2007, que dispõe sobre as alterações no programa – que em Alagoas recebeu o nome de Alfabetizar é Preciso.

Entre essas mudanças está o pagamento dos alfabetizadores, que agora será feito diretamente pelo Ministério da Educação. “Cada alfabetizador receberá uma bolsa de R$ 200,00 e o coordenador de apoio receberá R$ 300,00. Os professores que irão trabalhar no processo de alfabetização dessas 50 mil pessoas precisam ter nível médio”, informa o secretário Fábio Farias.

As normas para a contratação de professores alfabetizadores também mudou. Antes, os voluntários não poderiam ter vínculo empregatício. Agora, 75% do percentual de contratação devem ser constituídos de educadores da rede pública, que receberão a bolsa-auxílio. Os outros 25% das vagas serão preenchidos por voluntários da sociedade civil (alfabetizadores populares), que não têm vínculo com nenhuma das redes de ensino e obedecem aos requisitos necessários, ou seja, para ser professor precisa ter nível superior.

“Outra novidade é a criação da figura do coordenador. Este precisa ter nível superior em Pedagogia ou Licenciatura e ficará responsável pelo monitoramento e apoio pedagógico de 15 a 20 turmas”, explica o coordenador de Educação, Neilton Nunes.

Para a gerente do Proeja/SEEE, Cícera Vieira Góis, a presença de coordenadores deve assegurar um acompanhamento mais sistemático das turmas, possibilitando melhores resultados no processo de alfabetização. Cícera informa também que o alfabetizador popular da zona rural pode ter apenas o ensino médio.

Fonte: Agência Alagoas

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