Jornada combate preconceito aos doentes mentais

Alagoas24horasCerca de 300 pessoas participam da jornada

Cerca de 300 pessoas participam da jornada

Cerca de 300 pessoas, entre estudantes, psicólogos, médicos e psiquiatras debatem o “Tratamento e Inserção Social do Doente Mental”, na XX Jornada Alagoana de Saúde Mental, no Hotel Matsubara.

O encontro começou ontem e é promovido pela Associação Alagoana de Psiquiatria, que busca “quebrar as barreiras entre a sociedade e os doentes mentais”, como afirmou o presidente da associação, Audenis Aguiar Peixoto.

De acordo com o psiquiatra, por dia, o Estado de Alagoas atende mais de 300 pacientes vítimas de doenças mentais. A maioria, em termos hospitalares, são dependentes químicos ou esquizofrênicos e, em ambulatório, os mais atendidos são pessoas com transtornos de ansiedade e depressão.

“Não há como saber as causas dessas doenças, mas existem fatores que pesam, como a hereditariedade, o ambiente no qual a pessoa está inserida, as relações sociais e a individualidade de cada um. Até o desemprego e a saída da mulher de casa, para se dedicar ao trabalho podem influir no estado mental do ser humano, depende de como a pessoa aceita e convive com essas mudanças”, explicou Audenis Peixoto.

O psiquiatra também vê o individualismo, isolamento e a falta de estrutura presente em grande parte das famílias como provocador de patologias, como a dependência química e até problemas mais comuns, como a depressão. Quem tem esses problemas deve procurar a ajuda de um profissional, mas Audenis Peixoto alerta que, dos dependentes químicos, apenas cerca de 10% conseguem superar as dificuldades.

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