Com a intensificação dos trabalhos de fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal, um dos alimentados em que é mais encontrado irregularidades é o queijo. O órgão municipal de Defesa do Consumidor, o Procomun, alerta em especial para o queijo de minas, por causa dos problemas na conservação, constatado em 33% das amostras recolhidas pelo Inmetro.
Por isso, o consumidor deve aumentar a observação durante a compra desse alimento. O queijo de minas frescal tem alto teor de umidade, massa branca, consistência mole e é feito a partir do leite da vaca pasteurizado. Não passa por secagem (maturação), pois é embalado e vendido assim que é produzido, e tem a validade curta de até 20 dias, desde que sob refrigeração adequada.
Costuma produzir um excesso de soro, que deve ser constantemente descartado pelo consumidor. Após a abertura da embalagem, deve ser conservado em até cinco dias.
Já o queijo de minas padrão é mais seco e firme, pois é salgado e entra em processo de maturação por aproximadamente 30 dias. Sua coloração varia de branco a creme, no seu interior, e levemente amarelada, na casca. Seu prazo de validade é cerca de 90 dias.
O Procomun sugere algumas precauções: o queijo deve ser guardado na geladeira logo que se chegue na residência do consumidor; observar o selo da Inspeção Federal; em casa,a embalagem deve ser retirada e o soro escorrido.
