Eleições OAB: Candidata quer salvar plano de saúde

Salvar o OAB Saúde é quase uma questão de honra para a candidata Marié Miranda, da Chapa Nova Ordem. Outro compromisso da advogada é a reestruturação e ampliação do plano, bem como a elaboração de uma proposta de unificação do mesmo entre todas as seccionais do Brasil.

O OAB Saúde tem o objetivo de promover assistência médico-hospitalar ao advogado. A ameaça de falência do plano, no entanto, está gerando polêmica e medo – principalmente entre alguns usuários que dependem de serviços médicos diferenciados e, por isso, mais caros. "Extinguir o plano de saúde da OAB não está certo. O que devemos fazer é revitalizar. Não podemos, simplesmente, deixar ao léu pessoas que necessitam e têm direito ao tratamento médico por causa de uma má administração", diz a advogada.

O plano é de responsabilidade da Caixa de Assistência ao Advogado e acumula uma dívida que, atualmente, chega a cerca de 1 milhão de reais. O baixo número de associados e o alto custo de três associados (que de fato precisam de um atendimento médico diferenciado) fazem com que o plano gaste quase tudo o que arrecada mensalmente, tornando-se, assim, inviável.

A idéia é negociar e quitar essa dívida, além de promover uma nova campanha de arregimentação de advogados para aderirem ao plano. Para Marié Miranda, esta é uma forma de resgatar a credibilidade do OAB Saúde e evitar que os usuários passem por constrangimentos, como o de encontrar em portas de clinicas e hospitais, placas com dizeres de: "Não atendemos aos associados do plano OAB Saúde".

O passo seguinte será a proposta de uma mobilização das Caixas de Assistência das seccionais da OAB em todo Brasil , no sentido de montar um plano de saúde universal e com vigência no país inteiro, para advogados e familiares. Neste plano unificado, uma única grande empresa do setor prestaria os serviços aos associados.

Com serviços prestados por uma única grande empresa do setor ( no estado de São Paulo é a Sul América seguros, quem presta o serviço, por exemplo). "Isso permitiria que estados como Alagoas, onde a manutenção é inviável pelo baixo numero de segurados, possam ter acesso aos melhores profissionais e hospitais de primeira linha, tanto aqui no Estado, quanto fora dele", diz Marié Miranda.

Fonte: Assessoria

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