Unidades prisionais de Alagoas são alvo de operação de combate à comunicação ilícita

Realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) ação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em mais de 100 unidades prisionais do país

Acontece desde essa quarta-feira (30) a terceira fase da Operação Mute, que ocorre de forma simultânea em todo país, incluindo Alagoas, com objetivo de identificar e retirar celulares localizados em unidades prisionais como forma de combater a comunicação ilícita do crime organizado e reduzir os índices de violência em âmbito nacional. A ação se estenderá até a sexta-feira (02/02).

Ascom Seris/AL

Polícia Penal

Iniciativa da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a operação conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais, que realizam revistas em pavilhões e celas, de mais de 100 unidades prisionais.

Durante a Operação Mute, a comunicação é cortada com uso de uma  tecnologia que embaralha o sinal e, em seguida, os policiais penais realizam revistas nos módulos e nas celas. Os aparelhos celulares são o principal meio para a propagação do crime organizado e, consequentemente, dos delitos que colocam a segurança da população em risco.

Essa operação nacional é a maior realizada pela Senappen no âmbito do combate ao crime organizado. Isso ocorre pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e o número de unidades prisionais estaduais revistadas.

Reprodução

Operação Mute

Segundo a Diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen), os bons resultados que a segurança pública do Brasil vem colhendo são fruto de um trabalho diário, que ocorre não só com a ação desta quarta, mas durante os outros dias do ano. É por isso que, em algumas unidades prisionais vistoriadas, não há caso de incidência de aparelhos telefônicos. Atualmente, em oito estados não há registro desse tipo de ocorrência.

Segunda Fase

A segunda fase da Operação Mute aconteceu no período de 11 a 15 de dezembro de 2023. Nessa fase, foram apreendidos 1294 aparelhos celulares utilizados para a comunicação ilícita no interior dos presídios brasileiros. Além dos aparelhos, duas armas de fogo também foram apreendidas. Semelhante à Fase 1, algumas unidades demonstraram possuir uma rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais.

Números da Fase 2

Presos movimentados: 75.672

Policiais penais envolvidos: 4.894

Celas revistadas: 5.885

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