Político usou seu microblog na tentativa de sensibilizar a categoria.
O governador em exercício José Thomaz Nonô (DEM) usou seu microblog para fazer um apelo aos professores da rede estadual de educação que suspenderam suas atividades desde o dia 14 de novembro, após paralisação de advertência de 72 horas. O governador lembrou ainda da decisão do Tribunal de Justiça, que decretou ontem a ilegalidade do movimento paredista.
Substituindo Teotônio Vilela (PSDB) – que está em repouso após dar entrada hospitalar apresentando quadro de arritmia cardíaca – Nonô também citou um cronograma para entrega de casas das vítimas das enchentes e confirmou que está sendo dado encaminhamento ao Programas do Leite e seca.
Os professores reivindicam a implementação do Plano de Cargos e Carreiras nos níveis magistério, que seria pago a partir de janeiro de 2013 sem retroativo, e administrativo, pago no ano que vem retroativo aos meses de maio a dezembro de 2012. A categoria também discorda da ideia do secretário de Educação, Adriano Soares, de implantar um PCCS único.
“Somos cumpridores da lei e as decisões judiciais devem ser respeitadas”, escreveu Nonô em referência à decisão dos professores de continuar a greve.
Leia em ordem cronológica os tweets postados pelo chefe do executivo:
1.Utilizei da audiência do amigo França Moura para informar a população que me esforçarei para substituir o governador à altura do seu governo.
2. Programa do leite e seca são duas matérias importantes que estamos dando encaminhamento.
3. Além destas, junto com a superintendência da CEF, a criação de um cronograma de entrega das casas da reconstrução até o final do ano.
4. Aproveito do twitter como fiz na rádio, também para fazer um apelo aos servidores da educação que retornem aos seus postos de trabalho.
5. Somos cumpridores da lei e as decisões judiciais devem ser respeitadas.
6.Do contrário corremos o risco de criarmos uma cultura de desrespeito do qual poderemos ser vítimas amanhã.
7.Teotonio está bem, apenas dá sequência a um período de repouso e em breve estará de volta ao seu lugar de direito.
O sindicato da categoria não se manisfestou quando à decisão judicial ou os apelos do governador em exercício e os professores continuam a greve.
