Consumidor denuncia propaganda enganosa e Procon orienta sobre ofertas online

Luis Vilar/Alagoas24horasOdailton Costa mostra página do site com produto em promoção

Odailton Costa mostra página do site com produto em promoção

Com ferramentas como busca e comparativo de preços, o mercado online abriu inúmeras possibilidades de economizar na compra de quase todo tipo de produto. Mas, o sonho de comprar mais barato, ao alcance de um clique, pode esconder algumas armadilhas.

O autônomo Odailton Costa Homero procurou o Alagoas24horas por se sentir atingido por uma dessas armadilhas. Ele denunciou que foi vítima de propaganda enganosa por parte de uma loja de móveis e eletrônicos localizada em um shopping de Maceió.

Odailton disse que imprimiu a publicidade de uma máquina de lavar – anunciada ontem (10) no site da empresa nacional que tem filial em Maceió – em oferta pelo valor de R$ 1.249,00 (dividido em 12 vezes sem juros) e levou à loja para adquirir o produto.

“Depois de vários minutos de espera, na hora de passar o meu cartão de crédito para concluir a compra, o gerente da loja fez uma ligação e disse simplesmente que o produto não seria vendido por aquele preço, pois estava muito barato. Ele disse que tinha a máquina no depósito, mas só a venderia por R$ 1.399,00 à vista, ou seja, mais caro e sem as vantagens do anúncio do site”, desabafou.

“Depois do constrangimento, o site passou a exibir produto como ‘indisponível’”, contou o autônomo, mostrando à reportagem as cópias da oferta anunciada e, horas depois, retirada. “Eu quero o produto pelo preço que foi divulgado”.

Orientações

Rodrigo Cunha, superintendente do Procon em Alagoas, explicou que as empresas devem vender os produtos in loco pelo mesmo preço oferecido em seus sites. “Se os preços divulgados forem válidos somente para compras online, o site deve informar isso ao consumidor, que não pode ser induzido ao erro. Se não há o aviso, a empresa é obrigada a cumprir a publicidade”, afirmou.

Cunha acrescentou que as lojas também devem estar preparadas para a demanda de acordo com o alcance da publicidade feita. “A empresa deve ter a quantidade de produtos para a venda condizente com o alcance da publicidade”, finalizou.

Na manhã desta sexta-feira, 12, Odailton irá ao Procon, no Centro de Maceió, para formalizar a queixa.

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