Custo de vida cai em Maceió no mês de fevereiro

Agência AlagoasCesta básica

Cesta básica

O custo de vida em Maceió no mês de fevereiro sofreu um decréscimo de 0,16% em relação a janeiro, de acordo com a pesquisa do Índice de Preço ao Consumidor (IPC). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (10), pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, por meio da sua Superintendência de Produção e de Gestão da Informação (Supegi).

O IPC de fevereiro apresentou uma variação de 0,50%, impulsionada pelo aumento dos grupos Saúde (2,65%), Fumo e Bebidas (1,41%) e Despesas Pessoais (1,39%). Já o grupo Artigos Diversos se manteve estável (0,0%), e os de Vestuário e Transportes apresentaram variações pouco significativas, de 0,01% e 0,03%, respectivamente.

O gerente do IPC, Gilvan Sinésio, explica que o aumento no valor da Previdência dos autônomos, gerado pelo acréscimo no salário mínimo, foi o que motivou a elevação dos custos com a saúde. “O grupo de Despesas Pessoais sofreu alta, principalmente, por conta dos itens ‘loteria esportiva’ (6,84%) e ‘loteria federal’ (20%), que estão inseridos no subgrupo Outras Despesas (7,54%)”, acrescenta.

Cesta básica – A cesta básica de fevereiro apresentou um aumento de 0,75%, com base no salário mínimo, em relação ao mês anterior. O trabalhador maceioense comprometeu 39,98% do salário mínimo para a aquisição da alimentação pessoal, o que representa a quantia de R$ 215,87.
O cálculo da cesta básica é baseado em 12 itens e metade deles não sofreu variação em seu valor. Os que registraram as maiores altas foram o tomate (1,60%), o açúcar (1,54%) e a farinha de mandioca (1,50%).

O excesso de chuvas foi o que ocasionou o aumento no custo do tomate, que apresentou um preço médio de R$ 2,64 por quilo, de acordo com o gerente do IPC. Já os quilos da farinha de mandioca e do açúcar custaram, em média, R$ 2,03 e R$ 2,63, respectivamente.

“O aumento de 1,87% na macaxeira foi o que gerou a alta da farinha. Já em relação ao açúcar, o período da entressafra foi o que ocasionou a elevação. A oferta é menor e a procura continua a mesma, então eles liberam o estoque por um valor mais alto”, detalha Sinésio.

Oito capitais brasileiras também apresentaram um aumento no custo da cesta básica em fevereiro, de acordo com a pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que analisa 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Aracaju (4,32%), Curitiba (3,36%) e Recife (3,20%).

Fonte: Agência Alagoas

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