Operação Transporte Legal coíbe carregamentos irregulares de madeira e combustível

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A Operação Transporte Legal iniciada ontem pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) continua hoje (20) para fiscalizar madeira e combustível transportados de modo irregular no interior do estado. São 51 pessoas divididas em 12 diferentes pontos na região do agreste, semi-árido e zona da mata de Alagoas, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

Distribuídas em pontos estratégicos, as equipes estarão coibindo os carregamentos irregulares. No primeiro dia, foi fiscalizada a área do entorno dos municípios de Palmeira dos Índios, Lagoa da Canoa, Jaramataia, Olho D’Água das Flores, Olho D’Água do Casado e Canapi. Nesse segundo dia a Operação segue para a Zona da Mata.

“A nossa intenção é verificar caminhões com madeira e combustível transportados de maneira irregular, sem autorização. É importante que a população entenda que a vegetação não pode ser suprimida de qualquer jeito, muito menos para virar carvão”, disse Adriano Augusto, diretor-presidente do IMA.

No primeiro dia foram feitas cerca de 150 abordagens aos caminhoneiros e foi verificado o transporte de madeira; produtos perigosos – como combustível, solvente, resina e cola; além de areia e pedra extraídos de modo irregular. Desse total, foram feitos 11 autos de intimação – com prazo de 10 dias para regularização, oito autos de infração – que segue junto com a intimação e em caso de descumprimento é aplicada multa, e uma apreensão de madeira retirada da caatinga.

“A nossa vegetação está sendo devastada e a caatinga é um exemplo”, disse Adriano. Ele argumenta ainda que no caso do transporte de combustível há também o risco de explosão e de adulteração da carga. “Nós vimos o que houve há alguns dias no Rio de Janeiro, pode ter sido por mau acondicionamento de gás. Aqui, no caso das cargas irregulares de combustível, ainda temos mais esse risco: a forma como isso pode ser armazenado quando chega ao seu destino”.

Na Operação Transporte Legal estaão envolvidos 18 policiais do BPA, um delegado da Polícia Civil, 12 pessoas de apoio – incluindo a assessoria de comunicação, sete motoristas, e mais 20 técnicos que trabalham nas Diretorias de Monitoramento e Fiscalização (Dimfi) e de Unidades de Conservação (Diruc).

Fonte: Clarice Maia/Ascom IMA

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