Governo investe para melhorar atendimento nos minipronto-socorros

A coordenadora de Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sylvana Medeiros, disse neste fim-de-semana que todos os minipronto-socorros da capital estão sendo reestruturadas para que voltem a receber pequenas urgências, servindo de suporte aos atendimentos da Unidade de Emergência Dr. Armando Lages. O objetivo é dasafogar e acabar com a superlotação no maior pronto socorro de Alagoas, além oferecer atendimento às comunidades mais próximo do local onde residem.

“A Secretaria da Saúde está reorganizado toda a rede de mini-pronto socorros para acabar com as deficiências e melhorar o atendimento à população, pois só assim poderemos acabar com a superlotação na UE”, afirmou Sylvana Medeiros.

Atualmente, a Unidade de Emergência é a porta de entrada da maioria dos pacientes que necessitam de atendimento médico, mesmo que não se trate de caso de urgência ou emergência. Isso faz com que a demanda seja maior que a capacidade de atendimento do hospital, o que gera a superlotação. Com o adequado funcionamento dos mini-pronto socorros, os casos serão triados e só deverão ser encaminhados à UE os pacientes que, realmente, necessitem de atendimento de emergência. Os casos clínicos mais simples deverão ser resolvidos nos minipronto-socorros.

Essas unidades, no entanto, não deverão fazer atendimento ambulatorial de rotina, porque não têm essa função. “Os atendimentos em especialidades, como ginecologia, cardiologia,entre outras, cabem ao município, através da rede de postos e equipes de Saúde da Família. Ocorre que, em Maceió, a cobertura do PSF é inferior a 30%. Por isso, as pessoas terminam procurando a UE”, explicou.

Capacitação

O diretor de hospitais e urgências da Secretaria da Saúde, Herbert Motta, disse que no plano de reestruturação dos minipronto-socorros está prevista a realização de treinamentos com todo o pessoal para o atendimento de pequenas urgências. Os cursos de capacitação começarão no mês de maio.

Também há uma preocupação da Secretaria em relação ao quadro de pessoal dos minipronto-socorros, para que todas as escalas de plantão estejam fechadas com equipes completas para fazer os atendimentos. Os trabalhos serão desenvolvidos em sintonia com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), para que as ocorrências atendidas sejam encaminhadas ao local mais adequado para o atendimento.

“Só deverão ir para a Unidade de Emergência os casos que não puderem ser resolvidos nos minipronto- socorros”, disse Motta, referindo-se aos casos de politraumatismo, agressões com arma branca e arma de fogo, entre outros de igual ou maior gravidade e que exijam pronto atendimento mais complexo.

Fonte: Agência Alagoas

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