Juiz ouve acusados do assassinato de Guilherme Cabral

O juiz da 3ª Vara Criminal, Pedro Augusto, ouviu hoje os depoimentos de Ednilton Alexandre dos Santos e Franklin Roosevel dos Santos, acusados de participarem do assassinato do estudante Guilherme Cabral.

O primeiro a ser ouvido foi Franklin Roosevel, acusado de planejar o assalto com João Tenório Gomes, também acusado de ser autor intelectual do crime, que fugiu do 7º Distrito Policial no dia 28 de dezembro e ainda é procurado pela polícia.

Outros dois envolvidos no caso também são procurados e não chegaram a ser presos.

Assassinato

O universitário Guilherme Cabral teve o carro assaltado no dia 2 de novembro, em uma rua próxima à avenida Rotary. O assalto foi praticado com a ajuda de um gol vermelho, pertencente a João Gomes.

Segundo o delegado Waldor Coimbra Lou, um homem conhecido como "Marreco", que ainda é procurado pela polícia, dirigia o Gol. Já Ednilton Alexandre dos Santos, o Neném, e Carlos Eduardo Mendonça Costa, o Neguinho (ainda foragido), abordaram o universitário.

No início, a polícia divulgou que Guilherme Cabral teria reagido ao assalto, mas, hoje, quando o delegado ouviu os presos pela fuga, Franklin Roosevelt disse que o universitário não reagiu, mas anotou a placa do Gol, utilizado pelos assaltantes.

“Ele contou essa versão, mas só agora, que João Gomes fugiu. Então, ainda vamos apurar e esperar pelos depoimentos dos outros dois foragidos, que são fundamentais”, afirmou Waldor Lou.

Depois de matar o universitário com dois tiros, a quadrilha enterrou o corpo do estudante em um terreno no Barro Duro e carro foi queimado e deixado em Jacarecica, onde foi encontrado pela polícia um dia depois do crime.

Para tentar despistar a polícia, João Gomes registrou um Boletim de Ocorrência, alegando que seu carro havia sido roubado, mas a polícia achou o depoimento dele suspeito e o prendeu. No mesmo dia, João Gomes mostrou onde foi enterrado o corpo do universitário.

Os presos foram indiciados por formação de quadrilha, seqüestro e latrocício (roubo seguido de morte). O inquérito já foi concluído e está na 3ª Vara Criminal, sob a responsabilidade do juiz Pedro Augusto, que começou hoje a tomar os depoimentos.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos