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A polícia que rouba e mata

Quando a polícia carioca sobe o morro no Rio de Janeiro; quando nos confrontos com traficantes e bandidos civis há troca de tiros e “baixas” dos dois lados, não pense a sociedade que a força pública está cumprindo com o seu dever.

A quem interessa um exército de soldadinhos de papel marchê?

Estão querendo transformar o militar brasileiro; no lugar do rifle querem lhe dar um buquê, a farda será de papel marchê e, em vez do coturno, sandálias de dedo. As imagens do trote aplicado no curso de sargento do Exército e outras tolices que a mídia, às vezes, se deixa levar, são próprias de um País sem-vergonha que ainda não virou uma nação.

A violência é a mesma, as vítimas são outras

Andam pregando – como se fossem os profetas do apocalipse com a laranja mecânica em mãos – que a barbárie tomou conta da cidade. Seqüestros, assaltos, homicídios, enfim, uma onda de violência que sugere “o fim do mundo”. O único motivo para o pânico é o fato da vitrine do terror estar na classe média. Aquela que adoraria ser rica e detesta se aproximar do mar da pobreza. O medo destes pequenos notáveis burgueses é a tradução atrasada de uma situação que sempre existiu.

A força da falta da lei

A luta pela posse da terra está associada a tragédias, é assim desde quando o homem descobriu que poderia produzir ele mesmo o alimento – e deixou de ser nômade; domesticou o gado e criou a proteína de que necessita para sobreviver.

O Sol faz bem ao coração

O físico norte-americano Roberth Ehrlich recomenda a exposição aos raios ultravioletas emitidos pelo sol, como prevenção às doenças coronárias – o raio solar faz bem ao coração, garante o físico.

Gestores do Bolsa-Família começam a ser capacitados

Para facilitar o cadastramento dos beneficiados pelo programa Bolsa-Família, do governo federal, a Secretaria Executiva de Inserção e Assistência Social, em parceria com a Caixa Econômica Federal, realiza hoje e amanhã, uma capacitação para gestores dos 102 municípios alagoanos. Em Alagoas, atualmente, 236.896 famílias estão inseridas no Bolsa-Família.

Zé Dirceu é soda, seu Fócrates

O deputado Zé Dirceu (PT-SP) será cassado se, e somente se, a imprensa não esquecê-lo; se ele deixar de ser pauta da mídia, livra-se da cassação. Isto não se dá pelo fato de ser inocente; pelo contrário, tudo o que o PT fez de bom ou de ruim seguiu a determinação de Zé Dirceu, que não é só arrogante e prepotente – é também inteligente; tem consigo um “dossiê” arrasador elaborado com base na CPI do Banestado

O Brasil disse "não" à hipocrisia

Alvíssaras! Mais de 80 por cento dos brasileiros não são hipócritas; a vitória do “não” amenizou a ira contra o referendo inoportuno e irresponsável, que torrou 700 milhões de reais da viúva federal às vésperas do ano eleitoral – quando serão gastos mais 1 bilhão de real; e haja dinheiro num País de miseráveis.

Por quê votar “SIM”!

Há dezenas de argumentos para votar SIM! Do ponto de vista cristão e do direito constitucional, o cidadão tem, indubitavelmente, dois argumentos fundamentais definir a sua opção: primeiro, o princípio evangélico de Jesus Cristo, “eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).

Zé Dirceu e a piada do aleijado no circo

O aleijado das duas pernas estava no circo, lá em cima, na última fila da arquibancada, quando o leão se soltou da jaula. Foi a maior correria – todos tentando sair do circo; e aí alguém se lembra e grita: “Pega o aleijado! Pega o aleijado!” Indignado, o aleijado reage: “rapaz, deixa o leão escolher”.

Desarmanento: Nem sim, nem não

O referendo sobre o comércio de armas tem a mesma importância da proposta para cortar o vento e acabar com a calmaria em alto mar; há quem tente cortar o vento, mas nenhum o faz por teimosia – o faz por interesse escuso. Ora, se o que não se vende no comércio legal compra-se facilmente no ilegal; se o Brasil é o País da pirataria, do contrabando, então tanto faz como tanto fez. Se eu votar sim estarei optando pelo comércio ilegal de armas; se votar não continua tudo como está.

Nunca mais li jornais

O André é um amigo que deixei em Brasília; um jovem cibernético responsável pelo sistema de computação do gabinete do deputado José Thomaz Nonô no oitavo andar do Anexo IV da Câmara. Apesar da diferença de idade, havia cumplicidade entre nós; as músicas do Pink Floyd e Jimmmi Hendrix; a literatura e as artes – ele cursa Arquitetura.