Artigos

Nise da Silveira

Nos idos dos anos quarenta do século vinte. Contra a corrente dominante de psiquiatras entusiasmados com os avanços científicos da psiquiatria, especialmente os tratamentos aplicados nos esquizofrênicos, como a lobotomia, os choques elétricos e os potentes remédios, a médica alagoana, Dra. Nise da Silveira se recusa a apertar o botão do choque elétrico.

A polícia que rouba e mata

Quando a polícia carioca sobe o morro no Rio de Janeiro; quando nos confrontos com traficantes e bandidos civis há troca de tiros e “baixas” dos dois lados, não pense a sociedade que a força pública está cumprindo com o seu dever.

A quem interessa um exército de soldadinhos de papel marchê?

Estão querendo transformar o militar brasileiro; no lugar do rifle querem lhe dar um buquê, a farda será de papel marchê e, em vez do coturno, sandálias de dedo. As imagens do trote aplicado no curso de sargento do Exército e outras tolices que a mídia, às vezes, se deixa levar, são próprias de um País sem-vergonha que ainda não virou uma nação.

A violência é a mesma, as vítimas são outras

Andam pregando – como se fossem os profetas do apocalipse com a laranja mecânica em mãos – que a barbárie tomou conta da cidade. Seqüestros, assaltos, homicídios, enfim, uma onda de violência que sugere “o fim do mundo”. O único motivo para o pânico é o fato da vitrine do terror estar na classe média. Aquela que adoraria ser rica e detesta se aproximar do mar da pobreza. O medo destes pequenos notáveis burgueses é a tradução atrasada de uma situação que sempre existiu.

A força da falta da lei

A luta pela posse da terra está associada a tragédias, é assim desde quando o homem descobriu que poderia produzir ele mesmo o alimento – e deixou de ser nômade; domesticou o gado e criou a proteína de que necessita para sobreviver.

O Sol faz bem ao coração

O físico norte-americano Roberth Ehrlich recomenda a exposição aos raios ultravioletas emitidos pelo sol, como prevenção às doenças coronárias – o raio solar faz bem ao coração, garante o físico.

Gestores do Bolsa-Família começam a ser capacitados

Para facilitar o cadastramento dos beneficiados pelo programa Bolsa-Família, do governo federal, a Secretaria Executiva de Inserção e Assistência Social, em parceria com a Caixa Econômica Federal, realiza hoje e amanhã, uma capacitação para gestores dos 102 municípios alagoanos. Em Alagoas, atualmente, 236.896 famílias estão inseridas no Bolsa-Família.

Zé Dirceu é soda, seu Fócrates

O deputado Zé Dirceu (PT-SP) será cassado se, e somente se, a imprensa não esquecê-lo; se ele deixar de ser pauta da mídia, livra-se da cassação. Isto não se dá pelo fato de ser inocente; pelo contrário, tudo o que o PT fez de bom ou de ruim seguiu a determinação de Zé Dirceu, que não é só arrogante e prepotente – é também inteligente; tem consigo um “dossiê” arrasador elaborado com base na CPI do Banestado

O Brasil disse "não" à hipocrisia

Alvíssaras! Mais de 80 por cento dos brasileiros não são hipócritas; a vitória do “não” amenizou a ira contra o referendo inoportuno e irresponsável, que torrou 700 milhões de reais da viúva federal às vésperas do ano eleitoral – quando serão gastos mais 1 bilhão de real; e haja dinheiro num País de miseráveis.

Por quê votar “SIM”!

Há dezenas de argumentos para votar SIM! Do ponto de vista cristão e do direito constitucional, o cidadão tem, indubitavelmente, dois argumentos fundamentais definir a sua opção: primeiro, o princípio evangélico de Jesus Cristo, “eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10, 10).

Zé Dirceu e a piada do aleijado no circo

O aleijado das duas pernas estava no circo, lá em cima, na última fila da arquibancada, quando o leão se soltou da jaula. Foi a maior correria – todos tentando sair do circo; e aí alguém se lembra e grita: “Pega o aleijado! Pega o aleijado!” Indignado, o aleijado reage: “rapaz, deixa o leão escolher”.

Desarmanento: Nem sim, nem não

O referendo sobre o comércio de armas tem a mesma importância da proposta para cortar o vento e acabar com a calmaria em alto mar; há quem tente cortar o vento, mas nenhum o faz por teimosia – o faz por interesse escuso. Ora, se o que não se vende no comércio legal compra-se facilmente no ilegal; se o Brasil é o País da pirataria, do contrabando, então tanto faz como tanto fez. Se eu votar sim estarei optando pelo comércio ilegal de armas; se votar não continua tudo como está.